Homem que matou promotora de vendas de Carapicuíba assume crime

O homem apontado com principal suspeito de estuprar e matar a promotora de vendas Vanessa Vasconcelos Duarte, 25, confessou o crime e deu detalhes de como tudo ocorreu, segundo a polícia. A jovem foi morta no dia 12 de fevereiro, em Vargem Grande Paulista (Grande SP).

Edson Bezerra Gouveia, conhecido como Buda, foi preso na última sexta-feira (26) na cidade de Cristinápolis (SE), e transferido para São Paulo por uma equipe da Delegacia Seccional da cidade Carapicuíba (na Grande SP).

De acordo com o depoimento à polícia, Buda abordou Vanessa por acaso, quando ela saía de casa. Ele afirmou que, inicialmente, só queria roubar a vítima, mas decidiu estuprá-la e matá-la.

O suspeito disse ter levado a jovem para um matagal em Vargem Grande Paulista (Grande SP), onde a espancou e estuprou. Para matá-la, usou o cadarço do próprio sapato.

Ele afirmou ter agido sozinho, mas três testemunhas disseram que ele estava acompanhado, e reconheceram seu cunhado, Ronaldo da Silva, preso no último dia 22.

Buda já foi condenado por roubo, receptação, ato obsceno e atentado violento ao pudor e havia fugido do presídio de Tremembé em fevereiro de 2010, quando cumpria regime semiaberto.





CRIME

Segundo a polícia, a vendedora foi abordada pela dupla na manhã do dia 12 de fevereiro, quando deixava a casa do noivo, Luiz Vanderlei de Oliveira, em Barueri (Grande SP).

Ela dirigia o carro dele e seguia para um posto em Carapicuíba, onde deveria encontrar três amigas que fariam um curso em São Paulo. As amigas disseram à polícia que esperaram Vanessa até as 9h40, mas ela não apareceu. Elas contaram que o celular da jovem deu caixa postal durante toda a manhã.

O carro foi encontrado no mesmo dia, abandonado em uma rua com um princípio de incêndio no banco do motorista.

Seu corpo foi encontrado por amigos na noite do dia 13, em um matagal próximo ao km 41 da rodovia Raposo Tavares, após eles localizarem acessórios usados pela jovem. Um preservativo e duas embalagens vazias foram recolhidas perto do local.

Laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que Vanessa morreu asfixiada após sofrer abuso sexual e ser espancada.

A asfixia foi provocada por estrangulamento e pela obstrução da boca por um absorvente feminino. O laudo também apontou traumatismo craniano, hematomas em diversas partes do corpo e queimaduras.

Fonte: Jornal Floripa





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